(...) Diante do horror de cada dia, ele tinha em si um olhar que se perdia dentro da alma. Não existia um foco de luz, ou algo a mirar. Ele estava todo voltado para dentro do seu própio eu. Estava voltado para as suas angústias e emanava uma tristeza empírica em cada ponto que definia o negro de seus olhos. No início ela teve medo, depois se habituou. Procurava não olhar mais pra aqueles dois opacos pontos negros em sua face pois tinha receio de se perder em meio aquela escuridão. (...)
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