"Na partitura, não parecia nada de excepcional!
O início, simples quase infantil.
Apenas um pulsar, fagotes, trompas como um arcodeon enferrujado.
Até que, de repente alto acima de tudo, um oboé.
Uma nota única, fluindo, sem oscilar.
Até que um clarinete arrebata a melodia...
Harmonizando o conjunto com tal encanto!
Não se tratava de uma obra de um macaco de circo.
Mas sim uma música que eu jamais ouvira.
Carregada de tanta emoção, tanta inquietação.
Me parecia que estava ouvindo a própria voz de Deus."
(Amadeus - 1984)