"s. m.,
acto ou efeito de desvariar;
loucura;
delírio, exaltação;
devaneio, desacerto, erro."
Ah! Se não fosse essa vontade louca de viver... The Strokes & ipod. No último volume, em plena Rio Branco às 6 da tarde. Afinal, se não vivermos o que nos resta fazer?
Last night she said
Oh, Baby, I feel so down
Oh, and turned me off
When I feel left out
So I, I turned around
Oh, baby, I don't care no more
I know this for sure
I'm walking out that door
Well, I've been in town
For just about fifteen whole minutes now
Oh, Baby, I feel so down
And I don't know why
I keep walking for miles
But the people they don't understand
No, girlfriends, they can't understand
Your grandsons, they won't understand
On top of this I ain't ever gonna understand
Last night she said
Oh, Baby, don't feel so down
Oh, and turned me off
When I feel left out
So I, I turned around
Oh, Baby, I'm gonna be alright
It was a great big lie
Cuz I left that night, yeah
Oh, people they don't understand
No, girlfriends, they don't understand
In spaceships, they won't understand
And me, I ain't ever gonna understand
Last night she said
Oh, Baby, I feel so down
She had turned me off
When I feel left out
So I, I turned around
Oh, little girl, I don't care no more
I know this for sure
I'm walking out that door, yeah
Preferida \o/
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
Borboletas negras;
”A borboleta negra é aliada da morte, avisando que alguém vai morrer”
Há muito tempo, não o suficiente pra me apagar a memória, lembro-me de alguém ter me dito que as pessoas más se transformavam em borboletas negras quando morriam. Então, como num código secreto, as pessoas que amei, e que foram embora da minha vida e não de dentro de mim, morriam, e nasciam borboletas negras em seu lugar, e elas povoavam um jardim escondido na minha alma, jardim este que estava coberto pelo frio causado pelo inverno do meu sentimento. Essa era a fase que eu chamava de esquecimento, essa era a fase que mais demorava, essa era a fase que eu mais temia.
E também me lembro de algo mais. Lembro de ter lido que um relacionamento se equilibra na frágil linha de uma das partes abdicar do não e da outra deixar-se dizer sim, um relacionamento se constrói na constante busca de um “não deixar que as coisas se percam”, se constrói na ligação que você jurou que não ia fazer, no caminho que você contornou porque não queria ir embora, nas noites embriagadas que não segurou o eu te amo na ponta da língua e nas vezes que olhou no fundo do espelho e se questionou se realmente valia a pena, e valeu. Constrói-se no não acompanhado do sim, porque o sim é a constatação de que ainda há um motivo pra se lutar por aquele momento.
E por mais que aprendemos, as pessoas vão embora... Mas ficam os cheiros, ficam as músicas, ficam aqueles instantes guardados em um lugar bem fundo e escuro, ficam as vezes que jurei que não ia acontecer de novo, e aconteceu. Ficam as lágrimas presas no descontentamento e os sorrisos que são lembrados entre uma nota e outra de uma música antiga. Fica tudo e ao mesmo tempo nada.
Guardam-se todos os sonhos que não se realizaram, todas as juras que não foram cumpridas e todas as vezes que jurei que ia esquecer, e não esqueci. Guardam-se.... E ficam lá pra que em algum momento possamos viver um pouco do passado, lembrarmos um pouco dos que ainda não foram embora, e descobrirmos que são nas coisas inacabadas que ficam os sentimentos que mais incomodam.
Em todas as coisas que não acabam paira o fantasma do “e se...”. Se tenho saudade? Tenho não... Mas não controlo meu fantasma, ele toma os meus pensamentos, me confunde, me rende com armas sentimentais que eu mesma prego em mim.
O meu fantasma são minhas borboletas negras, e eu espero, realmente espero, que um dia elas se libertem de mim e possam ir embora, voar em outros ares, voar longe daqui. E também espero que nesse dia se esqueçam do que eu senti, porque eu já esqueci.
E também me lembro de algo mais. Lembro de ter lido que um relacionamento se equilibra na frágil linha de uma das partes abdicar do não e da outra deixar-se dizer sim, um relacionamento se constrói na constante busca de um “não deixar que as coisas se percam”, se constrói na ligação que você jurou que não ia fazer, no caminho que você contornou porque não queria ir embora, nas noites embriagadas que não segurou o eu te amo na ponta da língua e nas vezes que olhou no fundo do espelho e se questionou se realmente valia a pena, e valeu. Constrói-se no não acompanhado do sim, porque o sim é a constatação de que ainda há um motivo pra se lutar por aquele momento.
E por mais que aprendemos, as pessoas vão embora... Mas ficam os cheiros, ficam as músicas, ficam aqueles instantes guardados em um lugar bem fundo e escuro, ficam as vezes que jurei que não ia acontecer de novo, e aconteceu. Ficam as lágrimas presas no descontentamento e os sorrisos que são lembrados entre uma nota e outra de uma música antiga. Fica tudo e ao mesmo tempo nada.
Guardam-se todos os sonhos que não se realizaram, todas as juras que não foram cumpridas e todas as vezes que jurei que ia esquecer, e não esqueci. Guardam-se.... E ficam lá pra que em algum momento possamos viver um pouco do passado, lembrarmos um pouco dos que ainda não foram embora, e descobrirmos que são nas coisas inacabadas que ficam os sentimentos que mais incomodam.
Em todas as coisas que não acabam paira o fantasma do “e se...”. Se tenho saudade? Tenho não... Mas não controlo meu fantasma, ele toma os meus pensamentos, me confunde, me rende com armas sentimentais que eu mesma prego em mim.
O meu fantasma são minhas borboletas negras, e eu espero, realmente espero, que um dia elas se libertem de mim e possam ir embora, voar em outros ares, voar longe daqui. E também espero que nesse dia se esqueçam do que eu senti, porque eu já esqueci.
"cause lovers will come, lovers will go this rare seed from which true love might grow and if you see her, won't you please say hello cause i don't know if i can do this alone "
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